Pequenas atitudes que fazem toda a diferença.

16/05/2017

 

fogueira

 

Depois de ter lido esse comentário resolvi pedir a permissão para Evelyn postar sua mensagem que achei muito especial para o momento que estamos passando. Ela depois de assistir o meu filme ” O Melhor do Inesperado” seguiu à comentar sobre o mesmo.

 

Segue o comentário dela:

 

Evelyn Baukat Sabino

 

“Parabéns! Sabe Henrique como você mencionou que já vivenciou situações em muitos países. E as estatísticas em países onde produzir se tornou uma verdadeira carnificina, transformou o trabalhador saudável em um ser doente e obsessivo. Pois a competição entre empresas e funcionários levou grandes empreendimentos a repensar suas estratégias.

No Japão o índice de suicídios aumentou consideravelmente. As pessoas só viviam para o trabalho. Relacionamentos praticamente não existiam mais. E foi preciso mudar o sistema. Valorizar pequenas coisas, como fazer uma horta ou plantar flores. Dizer “Bom dia!”se importar com o colega, perguntar se está bem, como vai sua família ? Pequenas atitudes que fazem toda a diferença.

Comecei a trabalhar em um tempo onde o patrão passava todos os dias pela empresa e perguntava a cada um dos seus colaboradores como estava, sua família, e até suas metas para aquele ano, ou dia. O mundo foi transformado pela ânsia de crescimento a qualquer custo, lucros, e poder. O fator humano foi sendo substituído pela invasão das máquinas.

Afinal a máquina não fica doente, não engravida, não atrasa, não tem depressão. Hoje muitos valores estão sendo revistos, e aquele ser inatingível chamado patrão também está se tornando mais humano e menos Deus. Isso torna o trabalho gostoso, saudável, prazeroso. Gostei muito do filme e é isso mesmo. A chave é relacionamento, importar-se com o outro, empatia. Abraços!”

 

empatia

 

Se perceber vai notar que a forma que a Evelyn comenta, chega à ser doentio essa competição que temos pela forma de sempre querer ganhar a qualquer custo. Com certeza isso pode estar contribuindo para uma insegurança do que seja o real trabalho.

 

Países desenvolvidos chegaram a conclusão que é necessário compreender mais o que está acontecendo com o indivíduo no seu trabalho. Precisamos meditar sobre o nosso dia a dia para encontrar a verdadeira forma de trabalhar em harmonia com o lado pessoal e profissional.  Voltar  para atividades que são de nossa natureza e não fazemos mais. Como um horta ou uma fogueira.

 

No passado, a forma de tratar a equipe de trabalho era mais próxima do que acontece atualmente. A preocupação do bem estar era maior do que hoje, não somente com o empregado e sim com a família dele.

A automação já faz parte das necessidades dos negócios, tornando-os mais eficientes e produtivos. A máquina não sofre as consequências naturais do ser humano, no entanto ainda dependemos dos seres humanos. Precisamos deles não somente como colaboradores, mas sim como pessoas que são, do afeto, do contato, do olhar, do sentimento real, do bom dia amigo.

 

O coordenador ou o chefe terá que se aprimorar para conquistar seu grupo de trabalho para então conseguir atingir seus objetivos. Compreender o poder da empatia é um começo para que a participação saia do “meu” e passe para o “nosso” trabalho, ou ainda, o outro não seja mais um e sim nós.

 

 

 

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